27 de abril de 2010

O texto argumentativo oral

No mundo globalizado em que vivemos atualmente é preciso saber se expressar de forma segura e eficaz, sabendo explicar e defender nosso ponto de vista sobre os diversos assuntos sociais. O objetivo do texto argumentativo é convencer e/ou influenciar determinado público. Para isso é necessário ter uma boa argumentação, com persuasão e convicção. Na argumentação predominam as idéias, opiniões, reflexões e etc.
Para elaborar um bom texto argumentativo devemos procurar seguir uma ordem de idéias. Primeiramente, no início da argumentação deve-se chamar a atenção do ouvinte para o objetivo da fala. No caso, mostrar a contradição entre dois fatos.
No desenvolvimento do texto argumentativo deve-se expor os argumentos, fatos, exemplos que fundamentarão a idéia principal da introdução. Alguns procedimentos que podem ser utilizados nesse desenvolvimento são: exemplificação, comparação, citações, dados estatísticos e contra-argumentação.
A conclusão da argumentação deve ter o resumo do objetivo proposto na introdução, que deve ser mais convincente para o ouvinte, uma vez que já foi fundamentado durante o desenvolvimento.


ATIVIDADE

Escolher um dos temas abaixo e elaborar uma pequena apresentação oral para defender seu ponto de vista. Abaixo constam reportagens sobre os assuntos apontados para auxiliar na preparação da argumentação.

1) As drogas devem ser legalizadas no Brasil?
2) A influência da mídia nos padrões de beleza.
3) Sustentabilidade social.


Políticas de repressão às drogas devem ser repensadas, dizem especialistas
21/08/2009


Enfrentar o problema do tráfico e do consumo de drogas apenas com armas e punição é uma guerra perdida. Esse é o consenso entre os especialistas nacionais e internacionais e autoridades que participam, durante todo o dia de hoje (21), da primeira reunião da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia (CBDD), na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que esteve à frente da Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia, abriu a reunião e defendeu que a questão das drogas deve ser enfrentada como um problema de saúde pública, e não somente como caso de polícia. Para ele, os usuários deveriam ser tratados no Sistema Único de Saúde (SUS).
“Acreditar num mundo sem drogas é imaginar que possa existir um mundo sem sexo. Vamos quebrar o tabu. O uso da camisinha já foi tabu e hoje defendemos o sexo seguro. Agora, devemos procurar reduzir os danos que as drogas causam na sociedade e, para isso, é necessário conscientizar a população e dar suporte aos tóxico-dependentes.”
O ex-presidente lembrou que o controle territorial por parte de traficantes se tornou um problema grave no Brasil e não deve ser combatido. “Mas a educação e a mudança de mentalidade são fortes estratégias de prevenção do consumo de drogas”, disse Fernando Henrique.
A pesquisadora Celia Morgan, da Beckley Foundation e Fellow da European College of Neuropsychopharmacology, apresentou um estudo que aponta que drogas lícitas, como o álcool, são muito mais nocivas ao cérebro que algumas drogas proibidas como a maconha. “Esses dados ajudam na reflexão sobre os parâmetros usados para se classificar quais drogas devem ou não ser legalizadas e reconsiderar que há drogas proibidas menos prejudiciais que outras encontradas em farmácias, por exemplo”.
Para o economista Peter Reuter, professor do Departamento de Criminologia da Universidade de Maryland, a legalização de drogas como maconha e cocaína, por exemplo, diminuiria a criminalidade, mas aumentaria o consumo e o vício. “Seria uma medida positiva para os mais pobres que sofrem diretamente com a questão da droga, pois haveria redução da violência. Ao mesmo tempo, seria negativa para a classe média, devido ao aumento do consumo”.
Embora ele não defenda a legalização, Reuter acredita que é necessário criar estratégias radicalmente diferentes das que existem hoje.
Por Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil

Fonte: http://www.agenciabrasil.gov.br


A Influência da Mídia Sobre os Padrões de Beleza.

Os padrões de beleza é um assunto polêmico e gerador de controvérsias, o que se vê nos dias atuais são mulheres insatisfeitas com sua imagem e atrativos físicos.

O que ocorre é que estes padrões mexem com o psicológico das mulheres, pois fica claro o conflito, não sabem como se valorizar pelos pensamentos e atitudes, pois existe uma influência acirrada que impõe padrões magérrimos fazendo-as acreditar, cada vez mais, que só serão bem aceitas pela sociedade se aproximando dos mesmos.

Esses padrões são definidos pelas propagandas na TV e em revistas. Isto é resultante de uma mídia capitalista que bombardeiam tantas informações de forma que a mulher chega até mesmo a esquecer sua individualidade e a natureza da beleza.
Os resultados desta forte influência são notórios, como a obsessão pela magreza, as dietas, a malhação, a cirurgia plástica, a moda, os produtos de beleza, todos vendidos pela mídia.

O que fica claro é o mito existente dentro destes padrões “vendidos”, uma vez que estas mulheres são magérrimas, vivem em prol da beleza, ganham milhões para terem corpos esbeltos; o que difere bastante da realidade da mulher moderna que precisa sair para o mercado de trabalho, se desdobrarem entre suas várias funções e ainda lidar com a cobrança interna e externa exigidas por esses padrões.

Para fugir desses padrões, que às vezes agridem tanto o aspecto físico quanto o emocional, talvez seja necessário que as pessoas ressignifiquem seus conceitos de beleza, priorizando seus pontos fortes afim de descobrir sua beleza natural.
Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola

Fonte: http://www.brasilescola.com


Sustentabilidade Social Também é Fundamental
Raquel Nunes, 11 de novembro de 2008.

Nunca se falou tanto em sustentabilidade e em meio ambiente como nos dias de hoje. E é mesmo importante que as pessoas compreendam que a importância de se conservar os recursos naturais e levar uma vida mais condizente com a capacidade de produção e renovação dos recursos planetários é nossa única chance de continuarmos ainda por um longo tempo por aqui. Contudo, o que muitos esquecem é de que nada adianta um meio ambiente cuidado e vigiado; bem como empreendimentos voltados para a preservação ambiental e para a sustentabilidade, se não forem observadas a manutenção e o oferecimento das condições mais básicas de vida para as populações inseridas no contexto desse mesmo meio ambiente.
Para isso, a necessidade de ampliar-se a sustentabilidade ambiental para que alcançasse também as pessoas; deu surgimento ao termo sustentabilidade social. Sim, porque da mesma forma que é necessário preservar os recursos ambientais de uma determinada região; é necessário que as pessoas que nela vivem o façam de forma completa e satisfatória. Desta forma, os habitantes locais serão muito mais facilmente permeáveis às idéias conservacionistas e se dedicarão com muito mais afinco a conservação e a evolução de comportamentos e tradições mais responsáveis em relação ao meio ambiente que as cerca. Pois onde há miséria; carências de toda espécie; pobreza extrema e a falta das mais básicas condições de vida; é impossível exigir-se, ou sequer sonhar, que as pessoas envolvidas nesse mar de carências se preocupem com a preservação do que quer que seja. Afinal de contas; ninguém pode se preocupar com o perigo de extinção do pássaro “negro de quatro olhos”; enquanto morre de fome a míngua e o pássaro dá um “caldo gostoso”.
Por isso, todo o planejamento para tornar um determinado empreendimento sustentável deve, antes de qualquer coisa, levar em consideração a aplicação da sustentabilidade social. Perceber a importância desse fator e desse imperativo, é a diferença entre o sucesso e o fracasso de quaisquer políticas ambientais que se deseje implantar. E compreender o quão difícil é preocupar-se com o ambiente e com a conservação da natureza enquanto se morre de fome; caminha-se no esgoto e bebe-se da água mais poluída possível; é a chave para o sucesso desses projetos. Assim, a sustentabilidade social deve preceder qualquer outra prática.

No entanto, nem sempre é assim que acontece. Muitos governos e empresas jogam determinações para serem cumpridas de “cima para baixo” e sem entender a realidade que aflige determinado grupo humano. Um exemplo bem claro disso é o que ocorre na Amazônia. Proíbem-se as madeireiras e se deseja combater a exploração ilegal do lugar. Contudo, não se criam oportunidades de emprego e renda nas cidades que estão as margens da floresta e, muito menos, nas que estão localizadas dentro dessas áreas. O resultado é líquido e certo: Entre morrer de fome e deixar a floresta vicejar ou aceitar o emprego na madeireira; botar as árvores a baixo e ir dormir todos os dias com a barriga cheia e aquecida; qual opção você escolheria? E é exatamente o que ocorre por lá. O povo inverteu a “ordem natural das coisas” e aliou-se aos criminosos; pois eles são a sua única fonte de renda e de sustento no meio da selva. Quando chegam os órgãos governamentais de meio ambiente e combatem as madeireiras; eles é que são considerados os inimigos.
Se os preceitos de sustentabilidade social tivessem sido aplicados por lá; a história com toda a certeza seria muito diferente e o governo federal teria o apoio quase total dos moradores e habitantes daquela região.
Essa é a importância e a relevância que deve ser dada e a urgência com que esse conceito deve ser debatido e introduzido o mais rapidamente possível em todas as deliberações que tenham o tema sustentabilidade como pauta.

Fonte: http://www.ecologiaurbana.com.br

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